Uma Noite na Praia ao Luar
Foram tantos os anos que passei a observar-te de longe, tínhamos amigos em comum mas nunca tive coragem de me aproximar de ti… Eras aquele que fazia as miúdas da escola suspirar, e ao mesmo tempo eras tão convencido que era engraçado!
A minha paixão ou amor platónico como queiras chamar, fazia o meu pobre coração palpitar mais depressa sempre que pensava em ti ou se houvesse a possibilidade de te encontrar na rua, ias-me dizendo olá e adeus, talvez de forma tímida mas na minha cabeça só o fazias pelos amigos que partilhávamos, nada mais que isso!
Foi até uma noite em que falávamos online e me convidaste para ir correr à praia, “és louco, está frio!” respondi-te mas mesmo assim fomos, devo confessar que nem sequer gosto de correr, muito menos na praia, porque fui eu na tua conversa? Estava tanto frio que mal sentia as mãos, percorremos a “nossa praia”, andámos para o lado esquerdo… O barulho das ondas impunha respeito, mas o céu estava limpo completamente estrelado e com uma lua cheia linda.
Dizem que é durante a lua cheia que as coisas mais estranhas acontecem… Decidimos parar de caminhar e correr… Sentámo-nos à beira mar, enquanto ouvíamos o som das ondas a baterem na areia…
A tua cabeça estava ao meu colo, os meus mamilos estavam completamente tesos, sabia que estavas a sentir mas mesmo assim não tentaste mais nada… Enquanto brincávamos com as mãos entrelaçadas e contávamos histórias do passado, os nossos olhos cruzavam-se e ao mesmo tempo fugiam com medo do que iria acontecer a seguir…
Enquanto contemplava a tua beleza ali deitado ao luar, acabei por não aguentar e demos o nosso primeiro beijo… Parece que revivo esse momento a cada dia que passa, os teus lábios húmidos tocaram os meus seguidos pela língua, que dançou na minha boca como que um tango, dançado a dois onde a sedução não pára….
Pensei que me fosses agarrar o peito, pois já há tanto tempo que roçavas a cabeça e sentias os meus mamilos tesos e a pedir o aconchego das tuas mãos… Mas não, deitamo-nos na areia, e as tuas mãos passearam pelas minhas, brincámos, as mãos misturadas com areia, uma doce esfoliação naquela noite de inverno…
Sentia-te erecto pronto para me penetrar mas mesmo assim a tua boca não quis soltar a minha, entre beijos e amassos, o teu corpo ficou desnudo contra o meu, o teu corpo, o meu deus grego que sempre contemplei e sempre quis que fosse meu, mas nunca houve essa oportunidade até àquele momento…
A luz da lua brilhava atrás de ti… As tuas mãos continuaram a percorrer o meu corpo, entre areia e frio tocaste-me, aquele doce toque que me fez gemer, mas já não conseguia aguentar muito mais, queria-te sentir dentro de mim… Queria uma penetração funda, queria que o tango fosse dançado naquele mesmo instante, queria a tua anca junta à minha…
Foi então que… O momento deu-se, o barulho das ondas do mar e o céu estrelado tornaram-se numa luz forte, provavelmente devido à penetração, o teu pénis era grande e robusto, ainda não estava a penetração completa e eu já estava molhada e sedenta por mais… Ouvi-te a soltar um pequeno gemido, sei que não fazes barulho, mas vi-te a morder o lábio e ao mesmo tempo passaste a mão pela minha face, o vento já tinha metido o cabelo nos meus olhos, tanto meus como teus!
Olhaste-me nos olhos enquanto me penetravas, o movimento era continuo e constante, tal como os gemidos soltos por ambos, o momento era bom demais para acabar por ali, por isso, sais-te de dentro de mim, deixaste-me contemplar o teu corpo, a excitação continuava lá mas queriamos ter mais tempo, a contemplação foi mutua, deixei de pensar no frio que estava e concentrei-me no teu corpo…
Comecei por te beijar, senti o teu sabor e quis mais, mas queria ter o teu membro na minha boca, quis ouvir-te gritar pelo meu nome enquanto acariciavas as minhas mamas e me davas a mão, essa nunca a soltaste, como que uma tentativa de nunca mais me largares… Fiz-te ter um orgasmo, gritaste pelo meu nome ao mesmo tempo que o teu corpo se contorcia com prazer….
Mas mesmo assim a tua erecção ainda se manteve, a tesão e prazer que os nossos corpos emanavam era demasiada para se esgotar numa só vez, queria que me voltasses a penetrar mas antes disso fizeste-me vir com o melhor sexo oral que alguma vez tive…. Acabaste por fim por me penetrar novamente, o gemido mútuo fora ouvido talvez a alguns metros de distância mas não mais pois fora abafado pelo som do mar!
O frio ainda era constante, mas isso não te impediu de deitar a cabeça no meu peito e ouvir o meu coração, disseste-me que nunca te tinhas sentido assim, a paixão, a tesão e o prazer foram vividas em momentos perfeitos que irão para sempre ser recordados naquela praia na noite ao luar!